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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Atividade 4.3
Ficha técnica de uma atividade realizada
Ficha Técnica – Portal do Professor
MINHA VILA É UM MUNDO
Estrutura curricular:
Educação Infantil: Identidade e autonomia, Natureza e sociedade, Movimento, Música, Artes visuais, Linguagem Oral e Escrita, Matemática.
Objetivo:
• Desenvolver a imaginação e a criatividade.
• Socializar conhecimentos e comportamentos.
• Descobrir culturas variadas.
• Ampliar os conhecimentos de mundo.
• Conhecer e identificar diferentes costumes e povos.
• Reconhecer a importância em respeitar as diferenças.
• Realizar atividades de pintura, colagem, modelagem, etc.
• Explorar conceitos e quantidades.
• Cantar e ouvir músicas sobre o tema.
• Desenvolver o gosto por construir novos conhecimentos através da descoberta e socialização.
Descrição
Apresenta uma proposta de uma viagem virtual onde os alunos partem de avião com destino às grandes metrópoles do mundo, conhecendo e explorando monumentos famosos como: Cristo Redentor (Rio de Janeiro), Torre Eiffel (França, Paris), Big Ben (Inglaterra, Londres), Estátua da Liberdade (Nova Iorque, EUA) e Obelisco (São Paulo, Brasil) e descobrindo um pouco da cultura de cada região. À medida que desembarcam, as características de cada região são descobertas, com suas diferenças e peculiaridades. Para iniciar a viagem os alunos pesquisam na internet, juntamente com as professoras de cada turma, sobre cada cidade a ser visitada, investigam a localização das mesmas no mapa, e representa cada visita com desenhos, pinturas, colagens, modelagens e outros.

Observação:
O principal é que tudo aconteceu de forma totalmente integrada ao campo da formação de atitudes e valores. Onde os envolvidos no projeto foram cativados por esse universo fantástico de relações humanas e de aprendizagem.
Autor:
Equipe pedagógica do Colégio Magno Mágico de Oz
Fonte do recurso:
________ . Minha vila é um mundo. Disponível em: http://www.colmagno.com.br/vilaoz/Vilamundo

Origem:
Colégio Magno Mágico de Oz cuja principal fonte do recurso está disponível em: http://www.colmagno.com.br

Licença:
O acervo pode ser considerado público, estando disponível para consulta neste endereço eletrônico.

sábado, 23 de julho de 2011

ATIVIDADE 3.9 – O Mito da Telinha, escrito por Graziele Giusti Pachane (Reflexões

O texto “O Mito da Telinha” reafirma o que se vem discutindo desde o início do curso: de nada adiantam as tecnologias se não houver um professor preparado e sobretudo interessado para utilizá-las como ferramenta de apoio pedagógico. O ponto mais importante destacado pela autora, foi o fato de que a inserção das tecnologias por si só, não garante o aprendizado. É preciso que se supere a sedução inicial provocada pela mídia e sejam criadas propostas para utilização eficiente dessas mídias nas escolas.

ATIVIDADE 3.6 – Executando a aula planejada

A realização da aula planejada na atividade anterior 3.5 permitiu aos alunos compreender aspectos importantes sobre o trânsito e sobre a consciência de que todos são responsáveis por ele.
Foi um projeto bem aceito pelos alunos. Através dele, puderam soltar a criatividade e buscar outras propostas, como a utilização de sites e outros recursos que complementaram o projeto.
Também foram utilizados os vídeos do site Tv escola, linkados na atividade 3.3.
Na sala de informática, os alunos conheceram o sítio do Criança Segura (http://www.criancasegura.org.br/). O site da Prefeitura de São José dos Campos (http://www.sjc.sp.gov.br/), também foi utilizado como fonte de consulta, uma vez que possui informações de interesse dos alunos sobre o trânsito da cidade.

ATIVIDADE 3.5 – Planejando uma atividade com Mídias Digitais

PROJETO TRÂNSITO
A VIDA É O MELHOR CAMINHO

Objetivo:
Orientar as crianças para os cuidados no trânsito, de forma a desenvolver hábitos de respeito e contribuir para a formação de futuros motoristas conscientes, que dirijam de forma defensiva e segura. Justificativa: Muitas vezes o estresse do cotidiano é descarregado no trânsito. Ultrapassagens arriscadas em nome da pressa, desrespeito aos pedestres e regras de trânsito e impaciência, gerando uma forma de dirigir ofensiva e arriscada. A família, espelho das ações das crianças, muitas vezes acaba por reforçar na criança algumas destas atitudes, enquanto deveria corrigi-las. Atender celular ao volante, jogar lixo pela janela, arrancar em sinal vermelho, não utilizar cinto de segurança ou permitir a criança no banco da frente, são alguns exemplos de desrespeito à vida. Este projeto visa uma formação crítica e um olhar atento dos futuros motoristas, de forma que, desde cedo, aprendam a respeitar as regras de trânsito e a corrigir as atitudes inadequadas. Objetivos gerais: Desenvolver atitudes coerentes à paz no trânsito, através de debates, conversação e confecção de murais com as regras de trânsito; Despertar valores de tolerância e respeito, através de diálogo e percepção do outro, contribuindo para melhorar atitudes no trânsito; Orientar-se no trânsito através das sinaleiras, faixa de segurança e placas; Esclarecer dúvidas em relação ao trânsito e suas regras, através de palestra com o agente de trânsito; Expressar o entendimento sobre as regras de trânsito trabalhadas no projeto, durante a semana do trânsito, em campanha de conscientização dos motoristas (Blitz no trânsito e panfletagem); Reconhecer e nomear os diferentes meios de transportes e suas finalidades. Alguns objetivos específicos:

LINGUAGEM ORAL:
Através de um mural com regras de trânsito, identificar as atitudes corretas e incorretas no trânsito, Dialogar sobre a forma como a família respeita as regras de trânsito e discutir que orientações as crianças devem levar às famílias.

LINGUAGEM NUMÉRICA:
Identificar as formas geométricas presentes nos sinais de trânsito; Noções de espaço (grande,pequeno-perto.longe-aqui,ali), medidas de tempo (antes,depois-hoje,amanhã), quantidades (muitos,poucos) MÚSICA E MOVIMENTO: Aprimorar a motricidade através de circuitos, reproduzindo a estrada, quebra-molas, sinaleiras, placas de trânsito, etc.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES:
Levar jornais e notícias sobre o trânsito para as crianças e dialogar sobre acidentes e a possibilidade de serem evitados. Questionar se a turma conhece regras de trânsito e quais são elas. Fazer o gráfico da turma sobre (quantos usam cinto, quantos viajam no banco de trás), depois analisar com questionamentos que levem os pequenos a compreensão do número, quantidades.
Fazer um mural sobre o que aprendemos para que fique exposto, Se houver a possibilidade, levar um guarde de trânsito até a escola, para que converse e oriente os pequenos.
Neste dia, solicitar que levem a bicicleta, triciclo ou patinete, para simular a rua (montar uma “transitolândia”).
Neste dia as crianças ganharão uma carteira de motorista, com habilitação para estes três itens. No final, as crianças receberão um certificado de que estão aptas a serem monitoras de trânsito, poderão corrigir atitudes e orientar a família para que tomem cuidado


TRÂNSITO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A atividade abaixo descrita, foi sugerida no blog: http://mundoludicosrossine.blogspot.com

"A criança no trânsito", tem como objetivo principal proporcionar momentos de aprendizagem que possibilitam o envolvimento no trabalho preventivo sobre o trânsito, compreendendo sua utilidade, funcionamento e importância na coletividade.
A melhor maneira de aprender as regras de trânsito é na prática.
Brincando.
Durante este período em que o projeto é realizado, as crianças tem a oportunidade de participar de diversas atividades que contribui para o seu desenvolvimento cognitivo e social, tais como:
Construção de painéis;
Jogos matemáticos envolvendo seqüenciação, contagem, relação número/quantidade, escritas numéricas e resolução de situações problema;
Construção de um gráfico demonstrando o tipo de transporte utilizado pelas crianças para virem à escola;
Construção de texto cooperativo, com o título "Meu papel no trânsito";
Confecção de vários tipos de veículos utilizando material reciclável (rolinhos, caixas, tampinhas...);
Observação do trânsito nas proximidades da Escola;
Visita de um agente de trânsito para falar sobre as regras do trânsito;
Rodas de conversa e reflexões sobre o tema;
DVD: "Educação no Trânsito", produzido pela Ford Veículos;
Decoração dos corredores da Escola com sinais de transito e marcação da pista em duas vias.
Momento de Espiritualidade: a VIDA como presente de Deus;
Atividade de letramento envolvendo os nomes dos veículos;
Atividades de psicomotricidade envolvendo o apito do guarda de transito, que também se constitui um sinal, e as cores da sinaleira, entre outras;
Observação : As crianças também podem confeccionar a sua própria carteira de habilitação, nas categorias “motoca”, “bicicleta com/sem rodas auxiliares”, “patinete” e outros “veículos“ autorizados para crianças. O projeto pode terminar com a entrega solene das carteiras de habilitação,em uma linda comemoração.
Como bons motoristas, todos receberam a habilitação para dirigir Durante a realização das atividades as crianças evidenciam muitos conhecimentos sobre o trânsito e as regras pertinentes, demonstrando que estão no caminho certo para se tornarem cidadãos conscientes de suas responsabilidades. Os objetivos do projeto são totalmente alcançados, uma vez que as crianças envolvem-se com entusiasmo na realização das atividades, ajudando, inclusive, a modificar o comportamento dos pais no trânsito. Esta constatação mostra a importância do trabalho desenvolvido na Educação Infantil, que, de forma lúdica, proporciona às nossas crianças os saberes necessários para a vida.
Sinal triangular
- Olhem bem para mim:
Tenho um chapéu de três bicos
como o de um general.
Como eu não há igual!
O rei aqui sou eu
e este espaço aqui é só meu.
Eu, o sinal triangular,
é que sei avisar.
Sou o sinal de perigo.
Eu é que sou o verdadeiro amigo
do veículo e do peão.
Digo e aviso antes de acontecer.
_Cuidado! Perigo! Atenção!
Começa a pôr o pé nos travões.
São as crianças de Cabanões
que vão a sair da escola
e levam na mão a sacola.
Aqui o rei sou eu
e este espaço é só meu!

Sinal circular AZUL
- Olha. Olha! Olha!
Eu é que sou o rei da sinalização:
sou o sinal de obrigação.
Circular, azul, cor do céu, cor do mar
Eu é que sou amigo do veículo e do peão.
Eu obrigo e digo:
É por aqui que vais passar,
por onde a seta te indicar.
E se fores peão ou ciclista
tens de passar por esta pista.
Eu sou o sinal de obrigação.
E digo: _ O rei sou eu
e este espaço é só meu!
Sinal circular VERMELHO
_Olhai lá, seus toleirões,
o rei aqui sou eu, que proíbo
e digo não e não:
- Não podes estacionar!
_ Não podes ultrapassar!
_ Não podes virar!
E até digo que este sentido é proibido!
Eu é que sou amigo
do veículo e do peão.
Sou o rei da sinalização
pois sou o sinal de proibição.
Sinal QUADRANGULAR AZUL
Sou azul, cor do céu e cor do mar
e sou um sinal quadrangular
_Eu é que sou o rei da sinalização:
sou o sinal de informação. Sou o rei a informar onde se pode telefonar, ou comer ou dormir, onde está o hospital ou a gasolina, onde fica a oficina. O rei da sinalização sou eu e este espaço é só meu!
Sinal STOP
Basta de confusão
e vamos lá ter juízo
cada um no seu lugar
a cumprir a sua missão:
Seja perigo ou obrigação,
seja proibido ou informação.

Fonte Prof. Vaz Nunes - Ovar / Portugal.

ATIVIDADE 3.2 – Produtos e Objetos do Portal do Professor

Título do produto: Construindo uma molécula de DNA comestível
Tipo: Experimento
Endereço: http://www.cienciaviva.org.br/arquivo/facavc/dnajujuba/01.html

Comentário:
Atividade muito interessante, que auxilia os alunos a compreender o conceito de DNA, tão complexo e de difícil entendimento.

Título do produto: Batalha Naval
Tipo: Experimento
Endereço:http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/9536/open/file/Batalha%20Naval.pdf?sequence=4

Comentário:
Atividade muito interessante, que auxilia os alunos a compreender conceitos abstratos, tão comuns na matemática

Título do produto: Baralho raízes e potências
Tipo: Experimento
Endereço:http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/10637/open/file/Baralho.pdf?sequence=1

Comentário:
Adorei este recurso, pois permite utilizar uma ferramenta simples e barata , que propõe uma situação a ser resolvida pelos alunos. Atividade muito prática e interessante

ATIVIDADE 3.3 – Conhecendo repositórios de material digital

Vídeos Selecionados: Educação para o Trânsito (Série Sinal Verde)
Sinopse A Série de animação "Sinal Verde" ensina às crianças as regras do trânsito.
Uma professora, em sala de aula, mostra histórias que facilitam o entendimento das crianças sobre as normas e os cuidados que se deve ter no trânsito.

Série SINAL VERDE Faixa de Ensino Infantil
Links para acesso a alguns vídeos:

Vídeo: As Ambulâncias têm sempre a preferência

Vídeo: Andando de bicicleta

Vídeo: Andar de motocicleta com um adulto


Vídeo: Animais no Carro

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Planejando uma atividade com hipertexto ou Internet

Atividade 2.6

Adaptação do Plano de Aula ‘Plaft! Soc! Bum! Pou!!’ extraído do portal da Revista Nova
Escola. Link: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/plaft-soc-bum-pou-427284.shtml
Plaft! Soc! Bum! Pou!!
Bases Legais: Ciências Humanas e suas Tecnologias
Disciplina:Filosofia, Língua Portuguesa e Matemática – Ensino Médio
Conteúdo: Atitude filosófica e vida cotidiana
Objetivos: Refletir sobre o impacto da violência dos desenhos animados sobre o indivíduo
Conteúdo relacionado
Reportagem da Veja: Bichinhos legais
Introdução
Acompanhe esta seqüência: Luís, oito anos, assiste a um desenho animado na sala de casa. Na
tela, o Papa-Léguas atira um pesada bigorna, do alto de um penhasco, na cabeça do Coiote, seu
eterno inimigo. Bip! Bip! O pobre Coiote fica achatado como uma panqueca. Luís arregala os
olhos. Com um sorriso suspeito, pega um vaso de cima da mesa. Sobe a escada vai até o berço
em que dorme seu irmãozinho Pedro. PLOFT!! A cabeça do bebê vira geléia. A não ser que Luís
fosse um perigoso psicopata-mirim, tal cena jamais aconteceria. Considerar que tiros e sangue de
mentira provocam ou reforçam o que acontece na vida real - como fazem os politicamente
corretos - é uma forma simplista de explicar a violência da nossa sociedade. O ser humano,
felizmente, é muito mais complexo do que insinuam esses psicologismos rasos. Coloque a
questão em discussão na classe.
Texto de Apoio
Nos anos 70, era moda estudar a influência dos programas infantis, desenhos animados e filmesna formação do cidadão. Não eram raras as pesquisas (na área da Psicologia Experimental) que
expunham crianças a uma programação considerada violenta e logo após davam a essas cobaias
um pedaço de pau e um boneco para checar se elas - influenciadas pelo programa - o malhariam.
Ainda hoje há estudos que expõem adolescentes a filmes violentos e, logo após, pedem a eles
que pratiquem um esporte, concluindo que o fazem de forma mais violenta. Tão caricaturais
quanto filmes classe C, essas pesquisas reduzem a complexidade do psiquismo, sugerindo que o
jovem é manipulável, sujeito a modelos mecanicistas.
Para nossa sorte, o psiquismo humano é muito mais complexo do que um simples conjunto de
causas e efeitos. Ele está sujeito à história de vida de cada um, ainda que dentro de uma mesma
classe social ou faixa etária. Por isso, a violência caricatural dos personagens de desenhos
animados e filmes não deve ser responsabilizada como causa ou facilitadora da violência real.
Está certo que uma criança ou um adolescente, ao ver uma cena de violência, experimenta
algumas vezes um processo catártico, ou seja, vê-se momentaneamente no papel da vítima ou do
vilão. Isso não significa, entretanto, que eles vão incorporar os conteúdos da violência. É muito
provável que essa "vivência" do papel da vítima ou do agressor seja saudável, já que os ajuda a
elaborar seus próprios conteúdos agressivos. As crianças que assistem ao Tom (de Tom e Jerry)
ser cortado em fatias ou achatado por um rolo compressor percebem que a violência está sendo
tratada com fantasia e exagero. Trata-se de uma maneira de tornar acessível aquilo que, na
realidade, é horrível até de se pensar, permitindo que a criança e o adolescente lidem com seus
medos. O mesmo papel cabe às histórias orais e aos livros que, analisados com os tais olhos "politicamente corretos", podem ser considerados tão "violentos" como os desenhos animados
(veja quadro).
O que talvez seja realmente sério nessa relação da criança e do adolescente com as
programações diárias de televisão é o tempo em que ficam expostas a esquemas e modelos
estéticos repetitivos. Talvez esse lazer indolente de deixar-se levar pela programação desse uma
excelente (e séria) pesquisa: por que as crianças e jovens se deixam levar por tanta repetição?
Não seria pelo fato de que o jovem, no final, necessite desses programas para lidar com uma
violência sorrateira e mascarada imposta por um modo de vida competitivo e violento?
Atividades
1. Organize um debate com a turma em que apareçam as seguintes questões: a violência exibida
nos programas infantis e filmes tem o poder de transformar o telespectador infanto-juvenil em
pessoa violenta? Ao viver a emoção simbólica da violência, o espectador poderia estar
descarregando simbolicamente suas emoções negativas? Os filmes fazem mal pelas próprias
cenas ou porque monopolizam a mente do espectador, que se deixa levar pela programação?
2. Para trabalhar com a linguagem dos desenhos animados, grave um deles em vídeo (sugestões:
Beavis e Butt-Head, Os Simpsons, Frajola e Piu-Piu, Tom e Jerry) e peça aos alunos para
destacarem a fábula (a história contada), o enredo (como foi contada) e os detalhes que, na
opinão deles, atingem a emoção do público (riso, medo, expectativa etc.). Em seguida, inicie um
exercício de observação dos seguintes elementos:
a. Intertextualidade: a história lembra alguma outra? O autor partiu de alguma história já
conhecida?
b. Estereótipos e clichês: destaque dicotomias como o bem contra o mal, o esperto contra
o bobo, o grandalhão contra o fraco. Clichês, como a bomba que estoura sempre na mão do
vilão, certamente serão percebidos.
c. Textualidade: (estratégia da previsibilidade): aguce a capacidade de previsão da turma:
tome um filme de ação, mostre as primeiras cenas e desligue a TV. Em seguida, pergunte a
cada aluno como será o desfecho e por quê. Passe o restante do filme e confira as
previsões.
Adaptação
3. Após as análises iniciais e debates, os alunos deverão formular um questionário, que servirá de
base para uma pesquisa de opinião na escoa sobre a influência dos desenhos animados ao
comportamento.
Eles deverão se organizar para distribuir, recolher, tabular e analisar os dados, que serão
lançados em gráficos.
Como produto final, deverão construir um blog, com finalidade de divulgar todo o processo de
pesquisa. Ele deverá conter links para as fontes de pesquisa, vídeos utilizados, dentre outras
mídias.

sábado, 18 de junho de 2011

Atividade 3.2

SEQUÊNCIA: “SIMETRIA”
Eixo: Matemática
Bloco: Espaço e Forma
Duração: 2 semanas
Profªs: Cléia, Iris, Regina e Valdete

Objetivos didáticos:
 Observar características de algumas figuras simétricas percebendo semelhanças e diferenças entre elas.
 Observar a simetria como um dos critérios de classificação das figuras;
 Identificar o/os eixo(s) de simetria em figuras.
Conteúdo
 Identificação de simetria e eixos de simetria em figuras

Atividades
1- Levantamento de conhecimentos prévios
O)D: O professor dobra uma folha de sulfite ao meio e desenha na frente dos alunos metade do coração, utilizando o eixo de simetria como referência para que quando cortar e abrir aparecer a figura de um coração completo. Antes de cortar perguntar aos alunos (não esquecer de anotar as respostas dos alunos):
 O vcs acham que eu desenhei? – prof. Corta e questiona
 Como aconteceu isto?
 Esse traço (mostrar o vinco) pode ser em qualquer lugar? –ou- alguém sabe o nome deste vinco? (se os alunos não verbalizarem o nome simetria, o professor deverá informar neste momento e informar que o coração é uma figura simétrica.)
 Que outras figuras vcs conhecem que são simétricas? (anotar na lousa ou em outro local as hipóteses dos alunos, para fazer a conferencia em outro momento- não esquecer de anotar o nome do aluno que falou).
 Entregar uma folha para cada aluno para que façam o coração e marquem o eixo de simetria.
2 – Marcar as figuras que são simétricas
O.D: Atividade xerocada, em dupla, a partir da observação de algumas figuras, pedir aos alunos que assinalem apenas as figuras simétricas. Dar um tempo para que todos possam concluir a atividade. Em seguida fazer a socialização das respostas encontradas. Se alguma dupla tiver dúvida, pedir que outra explique como chegaram a conclusão, confrontando as hipóteses (utilizar estratégias variadas, para que os alunos percebam o eixo de simetria em caso de dúvida).




3 – Observação e análise de uma figura
O.D: Atividade xerocada, em dupla, a partir da observação das figuras (abóbora – hexágono - flores,) pedir aos alunos que observem e respondam as questões propostas na atividade. Dar um tempo para que as duplas concluam e em seguida socializar as respostas e conclusões.
4 – assinalar as figuras que têm mais de um eixo de simetria:
O.D: Atividades xerocada, em dupla, a partir da observação, pedir que os alunos assinalem as figuras que têm mais de um eixo de simetria. Depois pedir que com o auxílio de uma régua desenhem todos os eixos de simetria das figuras ( hexágono, triângulo, estrela, quadrilátero, estrela, seta e círculo). Dar um tempo para as duplas realizarem a tarefa. Em seguida socializar o resultado obtido.
5 – Previsão do eixo de simetria
O.D: Atividade xerocada, em dupla, a partir da observação de algumas figuras, pedir que os alunos:
 observem as figuras e em seguida anotem (previsão), do eixo de simetria em cima da figura.
 Depois pedir que marquem com a régua o(s) eixos de simetria encontrado.
 Oferecer uma tabela para que completem o número de lados e número de eixos de simetria da figura.
 Pedir para que pintem de azul, as linhas da tabela em que o polígono apresenta o número de lados igual ao número de eixos de simetria.
 Pedir aos alunos que com papel de seda, copiem, do quadro inicial, os polígonos que assinalaram na tabela nas linhas coloridas. Oferecer um quadro xerocado e pedir que tracem seus eixos de simetria.
 Solicitar que respondam a questão: “O que esses polígonos têm em comum?
 Socializar as respostas encontradas.
6 – Desenhar o polígono pedido
O.D: Atividade xerocada, oferecer aos alunos uma folha com dois quadrados grandes cada um com uma solicitação abaixo (Polígono que não tem eixo de simetria - Polígono que tem mais de eixo de simetria)
 Pedir que os alunos comparem seus desenhos com o dos colegas. Perguntar se há diferenças entre eles e se houver quais são.
 Socializar as situações interessantes.
7 – Atividade:
O.D: Atividade xerocada: oferecer uma folha com algumas figuras como: borboleta, folha de árvore e reprodução de obras de artes (simétricas), pedir que respondam as questões:
- por que podemos afirmar que estas figuras são simétricas?
- explique com suas palavras o que você entendeu por simetria.


8 – Avaliação:
A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e continua, ou seja, realizada ao longo de todas as aulas, observando se durante a realização das atividades eles souberam identificar os eixos de simetria nas figuras. Será avaliado também o trabalho dos alunos, verificando o capricho, limpeza e o interesse pela atividade.

sábado, 4 de junho de 2011

Atividade 2.7 - Registro Digital – Execução da atividade 2.6

Expectativas
Atuo  em sala de aula já á algum tempo e  acredito que as atividades planejadas, principalmente quando envolvem a tecnologia, são capazes de despertar grande interesse nos alunos.
O Plano de aula adaptado para a atividade 2.6 por se tratar de um tema leve e atual, além da vontade, pode despertar nos alunos a necessidade de ampliar a investigação para a questão da violência em seu contexto geral.
Através das pesquisas que devem fazer para complementar o trabalho, é possível descobrir quais temas podem ser trabalhados nas próximas aulas e também outras formas baratas e dinâmicas de divulgação das atividades. A utilização das ferramentas e mídias digitais são potencializadoras do processo educativo e complementam o que é discutido em sala de aula.

Atividade 2.6 - Planejamento de atividade que utilize a ferramenta hipertexto ou internet

                                                                           Plaft! Soc! Bum! Pou!!

Eixo: Lingua Portuguesa
Objetivos: Refletir sobre o impacto da violência dos desenhos animados sobre o indivíduo

Introdução Acompanhe esta seqüência: Luís, oito anos, assiste a um desenho animado na sala de casa. Na tela, o Papa-Léguas atira um pesada bigorna, do alto de um penhasco, na cabeça do Coiote, seu eterno inimigo. Bip! Bip! O pobre Coiote fica achatado como uma panqueca. Luís arregala os olhos. Com um sorriso suspeito, pega um vaso de cima da mesa. Sobe a escada vai até o berço em que dorme seu irmãozinho Pedro. PLOFT!! A cabeça do bebê vira geléia. A não ser que Luís fosse um perigoso psicopata-mirim, tal cena jamais aconteceria. Considerar que tiros e sangue de mentira provocam ou reforçam o que acontece na vida real - como fazem os politicamente corretos - é uma forma simplista de explicar a violência da nossa sociedade. O ser humano, felizmente, é muito mais complexo do que insinuam esses psicologismos rasos. Coloque a questão em discussão na classe.
Texto de Apoio
Nos anos 70, era moda estudar a influência dos programas infantis, desenhos animados e filmes na formação do cidadão. Não eram raras as pesquisas (na área da Psicologia Experimental) que expunham crianças a uma programação considerada violenta e logo após davam a essas cobaias um pedaço de pau e um boneco para checar se elas - influenciadas pelo programa - o malhariam. Ainda hoje há estudos que expõem adolescentes a filmes violentos e, logo após, pedem a eles que pratiquem um esporte, concluindo que o fazem de forma mais violenta. Tão caricaturais quanto filmes classe C, essas pesquisas reduzem a complexidade do psiquismo, sugerindo que o jovem é manipulável, sujeito a modelos mecanicistas.
Para nossa sorte, o psiquismo humano é muito mais complexo do que um simples conjunto de causas e efeitos. Ele está sujeito à história de vida de cada um, ainda que dentro de uma mesma classe social ou faixa etária. Por isso, a violência caricatural dos personagens de desenhos animados e filmes não deve ser responsabilizada como causa ou facilitadora da violência real. Está certo que uma criança ou um adolescente, ao ver uma cena de violência, experimenta algumas vezes um processo catártico, ou seja, vê-se momentaneamente no papel da vítima ou do vilão. Isso não significa, entretanto, que eles vão incorporar os conteúdos da violência. É muito provável que essa "vivência" do papel da vítima ou do agressor seja saudável, já que os ajuda a elaborar seus próprios conteúdos agressivos. As crianças que assistem ao Tom (de Tom e Jerry) ser cortado em fatias ou achatado por um rolo compressor percebem que a violência está sendo tratada com fantasia e exagero. Trata-se de uma maneira de tornar acessível aquilo que, na realidade, é horrível até de se pensar, permitindo que a criança e o adolescente lidem com seus medos. O mesmo papel cabe às histórias orais e aos livros que, analisados com os tais olhos
"politicamente corretos", podem ser considerados tão "violentos" como os desenhos animados (veja quadro).
O que talvez seja realmente sério nessa relação da criança e do adolescente com as programações diárias de televisão é o tempo em que ficam expostas a esquemas e modelos estéticos repetitivos. Talvez esse lazer indolente de deixar-se levar pela programação desse uma excelente (e séria) pesquisa: por que as crianças e jovens se deixam levar por tanta repetição? Não seria pelo fato de que o jovem, no final, necessite desses programas para lidar com uma violência sorrateira e mascarada imposta por um modo de vida competitivo e violento? Atividades 1. Organize um debate com a turma em que apareçam as seguintes questões: a violência exibida nos programas infantis e filmes tem o poder de transformar o telespectador infanto-juvenil em pessoa violenta? Ao viver a emoção simbólica da violência, o espectador poderia estar descarregando simbolicamente suas emoções negativas? Os filmes fazem mal pelas próprias cenas ou porque monopolizam a mente do espectador, que se deixa levar pela programação? 2. Para trabalhar com a linguagem dos desenhos animados, grave um deles em vídeo (sugestões: Beavis e Butt-Head, Os Simpsons, Frajola e Piu-Piu, Tom e Jerry) e peça aos alunos para destacarem a fábula (a história contada), o enredo (como foi contada) e os detalhes que, na opinão deles, atingem a emoção do público (riso, medo, expectativa etc.). Em seguida, inicie um exercício de observação dos seguintes elementos:
a. Intertextualidade: a história lembra alguma outra? O autor partiu de alguma história já conhecida?
b. Estereótipos e clichês: destaque dicotomias como o bem contra o mal, o esperto contra o bobo, o grandalhão contra o fraco. Clichês, como a bomba que estoura sempre na mão do vilão, certamente serão percebidos.
c. Textualidade: (estratégia da previsibilidade): aguce a capacidade de previsão da turma: tome um filme de ação, mostre as primeiras cenas e desligue a TV. Em seguida, pergunte a cada aluno como será o desfecho e por quê. Passe o restante do filme e confira as previsões.
Adaptação
3. Após as análises iniciais e debates, os alunos deverão formular um questionário, que servirá de base para uma pesquisa de opinião na escola sobre a influência dos desenhos animados ao comportamento.
Eles deverão se organizar para distribuir, recolher, tabular e analisar os dados, que serão lançados em gráficos.
Como produto final, deverão construir um blog, com finalidade de divulgar todo o processo de pesquisa. Ele deverá conter links para as fontes de pesquisa, vídeos utilizados, dentre outras mídias.


PROINFO 2011

Deixando registradas aqui minhas atividades proinfo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

SUGESTÕES PARA PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO

Observações

É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:

• A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior;
• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.

Sugestões para iniciar relatórios 

• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...


Desenvolvimento cognitivo
Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
• Identifica e escreve seu nome completo;
• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
• Apresenta dificuldades ortográficas
• Identifica e escreve seu nome completoÁREA SÓCIO-AFETIVA
Comentar sobre o período de adaptação: Com quem ficou no primeiro dia? Como ficou? Como evoluiu? Mostra dependências? Usa apoio de objetos? Toma mamadeira, chupa bico?

Relacionamento: com a professora, colegas e funcionários. Participa de atividades propostas pelo professor?

Funcionamento no grupo: É aceita? Rejeitada? Isola-se? Lidera? É agressiva? Demonstra preferência por colegas? Coopera com o grupo? É capaz de ouvir os outros? Tem cacoetes?

Tolerância às frustrações: perder e ganhar, acertar e errar.

Controle esfincteriano resolvido?

Brinquedo: com o que prefere brincar na sala e no pato? Como brinca (sozinho, com o grupo em pequenos grupos, com companheiro)?

Autonomia: Está organizado na rotina? Aceita regras, cumpre combinações? Espera a decisão dos outros para tomar a sua? Tem condições de escolher e recusar-se ao que não quer? Envolve-se em conflitos? Como os resolve? Encontra suas próprias respostas? Explica seus pensamentos?



Material postado no GRUPO PROFESSORES SOLIDÁRIOS

• Ainda não faz relação entre o que fala e escreve



segunda-feira, 16 de maio de 2011

O PAPEL DO REGISTRO NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR


 Registro e Reflexão
Madalena Freire
"O que diferencia o homem do animal 
é o exercício do registro 
da memória humana" 
Vygotsky

O educador no seu ensinar, está em permanente fazer, propondo atividades, encaminhando propostas aos
seus alunos. Por isso mesmo sua ação tem de ser pensada, refletida, para que não caia no praticismo nem
no "bomberismo pedagógico".
Essa ação pensante, na qual prática, teoria e consciência são gestadas, é de fundamental importância em
seu processo de formação.
Contudo, não é todo educador que tem apropriado seus desejos, seu fazer, seu pensamento na construção
consciente de suas prática e teoria.
Como despertá-lo deste sonho alienado, reprodutor mecânico de modismos pedagógicos?
Como formá-los para que sejam atores e autores conscientes de seu destino pedagógico e político? Como
exigir que já estejam prontos para determinada prática pedagógica se nunca, ou muito pouco, exercitaram o
seu pensar reflexivo e a socialização de suas ideias?
O registro da reflexão sobre a prática constitui-se como instrumento indispensável à construção desse
sujeito criador, desejante e autor de seu próprio sonho.
O registro permite romper a anestesia diante de um cotidiano cego, passivo ou compulsivo, porque obriga
pensar.
Permite ganhar o distanciamento necessário ao ato de refletir sobre o próprio fazer sinalizando para o
estudo e busca de fundamentação teórica.
Permite também a retomada e revisão de encaminhamentos feitos, porque possibilita a avaliação sobre a
prática, constituindo-se fonte de investigação e replanejamento para a adequação de ações futuras.
O registro permite a sistematização de um estudo feito ou de uma situação de aprendizagem vivida. O
registro é história, memória individual e coletiva eternizadas na palavra grafada. É o meio capaz de tornar o
educador consciente de sua prática de ensino, tanto quanto do compromisso político que a reveste.
Mas não é fácil escrever e refletir sobre nossa ação de ensino. No decorrer destes anos, desde 1979, tanto
no acompanhamento da reflexão de educadores, como no meu exercício permanente de reflexão e registro
sobre a minha própria prática, tenho me certificado da importância desse exercício no processo de
apropriação do pensamento.
A seleção, por cada um, do que é relevante ser registrado se faz lenta e gradual. A princípio não há clareza
sobre as prioridades, sobre o que é importante guardar para além da lembrança, às vezes, vaga, que pode
ser guardada pela memória imediata.
No processo de formação de educadores entendemos ser de extrema importância o desenvolvimento do
registro enquanto ação sistemática e ritual do educador. Nesse sentido, nossa proposta no curso de
formação estrutura-se de forma a propiciar esse exercício, primeiramente, por meio da escrita sobre a aula,
da sua síntese, que exige o exercício do registro em dois momentos distintos: primeiro, no ato mesmo da
aula, e, depois, já distanciado dela.
No primeiro momento, o exercício de observação e escuta subsidia o registro apontando para os dados
mais relevantes e significativos. Na aula, os educadores em curso observam as ações de ensino bem como
a dinâmica constituída pelo grupo e acompanham a discussão dos conteúdos tratados.
O registro posterior, longe do espaço/tempo em que ocorreu a ação, caracteriza um outro e distinto
movimento reflexivo. É nesse momento que os dados coletados podem ser interpretados lançando luzes  a
novas hipóteses e encaminhamentos, tanto no que diz  respeito às ações de ensino, quanto no que aponta
para as necessidades da aprendizagem. Dessa maneira, o educador, leitor e produtor de significados, cerca
com rigor o seu pensar estudioso sobre a realidade pedagógica. Mas não basta registrar e guardar para si o
que foi pensado, é fundamental socializar os conteúdos da reflexão de cada um para todos. É fundamental
a oferta do entendimento individual para a construção do acervo coletivo. Como bem pontuava Paulo Freire,
o registro da reflexão e sua socialização num grupo são "fundadores da consciência" e assim sendo, sem
risco de nos enganarmos, são também instrumentos para a construção de conhecimento.
Nesse aprendizado permanente de escrever e socializar nossa reflexão valendo-nos do diálogo com outros,
sedimenta-se a disciplina intelectual tão necessária a um educador pesquisador, estudioso do que faz e da
fundamentação teórica que o inspira no seu ensinar.
O registro é instrumento para a construção da competência desse profissional reflexivo, que recupera em si
o papel de intelectual que faz ciência da educação.
                                                                            In site Espaço Pedagógico: http://www.pedagogico.com.br

Observação e registro pelo professor – a educação do olhar

Não há observação possível senão para quem sabe aquilo que deseja ver; ou seja, para observar é preciso direcionar o olhar, registrar aquilo que é percebido e fazer uma análise dos dados obtidos e registrados.
A questão é o quê registrar, quando e como fazê-lo.

O quê – fatos marcantes, especialmente significativos no contexto de ensino e aprendizagem e relacionados ao desenvolvimento das atividades pelos alunos e grupos. Da mesma forma, é possível registrar a adequação do material utilizado, das escolhas didáticas e da própria atuação docente.
Quando – Durante a aula ou ao final de uma atividade, buscando indícios de aproximação às metas do projeto de ensino. Se o professor não tiver clareza sobre os pontos de chegada do seu trabalho, não saberá o que observar. Já ao término de uma etapa de trabalho, é possível perceber a aproximação dos alunos às metas estabelecidas. Neste caso, o registro assume o caráter de sínteseapreciativa.
Como –  Muitos professores sentem dificuldades em fazer registros de suas observações, especialmente quando percebem a impossibilidade de observar todos os alunos simultaneamente ou quando possuem um número grande de turmas ou alunos por sala de aula. Cabe ao professor organizar sua observação elegendo um pequeno grupo de cada vez enquanto realiza uma atividade. Todos os alunos serão observados, num momento ou outro. O registro não precisa e não deve ser complexo. Bastam algumas frases que retratem um comportamento não habitual, uma indicação clara de compreensão ou incompreensão do que está sendo trabalhado ou que aponte indícios do que está bem ou não e dos avanços.
As informações resultantes dessas observações e registros são mais eficazes do que aquelas que poderiam ser obtidas em uma prova ou trabalho pontual. Permitem a interferência imediata do professor que poderá rever algumas atividades, propor outras ou avançar no tema em estudo.Os registros exigem um constante olhar para as metas e servem de mapa do processo de aprendizagem de cada aluno e da classe como um todo, além de auxiliar na reflexão sobre a própria prática do professor.

É preciso situar as informações e os dados em seu contexto para que adquiram sentido. Para ter sentido, a palavra necessita do texto, que é o próprio contexto, e o texto necessita do contexto no qual se enuncia. Edgar Morin


A importância dos registros escolares
 Existem várias definições para nos referirmos à técnica de documentação: registros de aulas, histórias, diários, relatórios, observações, etc. Apesar de não terem o mesmo processo e de não serem técnicas iguais, elas descrevem pontos relevantes feitos através da observação e do registro do processo educacional.
 Para que entendamos a definição dos registros escolares, algumas observações são feitas:
- Os registros não têm obrigatoriedade de serem feitos diariamente;
- Devem ser feitos pelos próprios professores, em forma de narração;
- O conteúdo da narração é de forma livre e espontânea.
 Assim, o registro deve ser uma reflexão da própria prática de ensino, tendo como principal foco a abordagem biográfica. Para que esta reflexão aconteça, deve-se ter em mente que o autor precisa de uma base teórica em fundamentos e que continue atualizando-se em meio às novas tecnologias. Rosa (2005, p.76) destaca: "Muitos indivíduos vão para o mercado de trabalho e permanecem bastante distanciados dos programas de atualização, ficando a troca nos locais de trabalho, e os livros didáticos como fonte exclusiva para adquirir novos conhecimentos". Para Mizukami (2004, p. 290)  a base de conhecimento para o ensino é abrangente,"consiste de um corpo de compreensões, conhecimentos, habilidades e disposições necessárias" para que o professor possa exercer sua profissão, promovendo aprendizagens significativas, deve-se investir em ações formativas a partir de práticas reflexivas e investigativas na formação inicial do professor.
 Dentro desta perspectiva, faz-se notar a enorme importância da história escolar da criança, como esta se construiu nas relações com professores, corpo diretivo e colegas (SOUZA, 2002).
 Os estudos sobre os registros escolares são componentes que atualmente sofrem  defasagem por parte dos educadores, os quais não percebem sua importância como instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional, por falta de esclarecimentos.
 A tarefa de fazer registros sobre o cotidiano escolar torna possível o distanciamento da ação e do que está escriturado, ajudando o educador a planejar, revisar e refletir diante da sua prática. Esta reflexão é um ponto importante para análise das competências profissionais, permitindo reajustes permanentes, contribuindo para a identificação de pontos positivos e negativos. Citando Miguel Zabala, "Sem olhar para trás, é impossível seguir em frente". É isto que os registros podem proporcionar.
 O valor formativo dos registros acontece a partir do momento em que recodificamos a experiência narrada, reconstruindo-a. Assim, ele oferece também dupla perspectiva sobre o trabalho, a sincrônica e a diacrônica, de forma que se pode avaliar o que está acontecendo diariamente, bem como o acumulado durante um período mais longo.
 Ao apresentar uma estrutura narrativa flexível ao modo de escrita do autor, aumentam-se as possibilidades de contribuição da documentação de forma rica e diversificada para cada educador. As narrativas estabelecem alguns padrões:
- A solicitação (corresponde a orientação que se dá do que fazer e de como fazer), ela pode ser feita pelo orientador da instituição ou por conta própria;
- A periodicidade (as anotações costumam ser um árduo e custoso trabalho em questão de tempo e esforço pessoal, no entanto, não precisam ser feitas diariamente, mas regulares, sistemáticas, garantindo assim a continuidade dos fatos e a logicidade dos registros);
- A quantidade (não importa o número de páginas que tenha seu relato, mas sim  informações importantes, que permitam uma reflexão sobre o conteúdo);
- O conteúdo (mais reflexivo do que descritivo, mais qualitativo do que quantitativo,  também pode ficar a dispor da solicitação ou da orientação que é dada);
- A duração (não existem limitações de tempo e espaço para realização dos registros).
 Com tais relatos, disponibiliza-se material de acervo pedagógico e cultural de épocas que poderão ser vistas e estudadas por outros especialistas da educação, tornando-se material rico de pesquisa, servindo como proposta para reflexão e construção de novas técnicas pedagógicas. A tarefa de construção dos relatos compreende o contexto institucional e relacional das atividades escolares como referenciais para a compreensão dos processos envolvidos no espaço escolar.
Referências
Zabalza, Miguel A. DIÁRIO DE AULA: Um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Zabalza, Miguel; trad. Ernani Rosa. - Porto Alegre: Artmed, 2004

sábado, 14 de maio de 2011

CRÔNICAS

Estou sempre em busca de atividades novas, que enriqueçam minhas aulas e me levem a refletir se estou no caminho.
Numa dessas minhas pesquisas virtuais, me deparei com o  blog do Márcio Mourão.
Recomendo que visitem o blog dele, pois as crônicas são de facial  entendimento para os alunos e assuntos que realmente interessam.
Deixo aqui uma delas.
 http://www.mmvip.blogspot.com/

Procurando fazer uma limpeza geral no meu apartamento, visando uma reforma em breve, encontrei muita dificuldade em descartar meu Lixo Tecnológico (Disquetes antigos, Drives estragados, etc...). Entrei no site da Comlurb, telefonei, tudo em vão. Minha consciência ecológica faz com que permaneça com um Entulho Tecnológico em minha casa sem solução. O assunto é de interesse nacional e tão importante em época de Aquecimento Global e atitudes de cidadania, palavra que em sua dimensão maior ganha relevância frente à tímida atitude dos órgãos que deveriam zelar pela saúde do Meio Ambiente. Tecnologia é progresso. Lixo Tecnológico deveria ser solução na reciclagem e no descarte correto. Ao alcance do cidadão comum, nas ruas, nos bairros. Sem estímulo, educação e presença dos gestores do lixo, a tentação é enorme de descartar no lixo comum. Nosso Planeta Azul merece este carinho.

DIÁRIO REFLEXIVO - Relato

Interessante ler esse relato hoje, fiz tudo tão dentro dos padrões com medo de errar, mas errei, porque não precisava ter colocado as perguntas, somente as respostas, rsrs Nome da atividade trabalhada: Leitura em voz Alta
Descrição da atividade: Iniciar a aula sempre com leitura em voz alta do livro “Na mira do Vampiro – Coleção Vaga-Lume” Dificuldades encontradas: No começo manter a atenção de alguns alunos, (João Victor principalmente) parecem dispersos, outro (Gustavo) por ser muito agitado percebo que ficar parado 10 minutos deu sono.
Estratégias usadas para superar as dificuldades: No inicio eu parava de falar e olhava atentamente para o aluno até que ele parasse, depois fui
conversando e relembrando a importância de respeitar o turno da fala, algo que já temos como “combinado” e ele um dos maiores defensores, o outro (inquieto) em um primeiro momento achei engraçado, mas entendi o quanto pra ele era difícil se manter dessa maneira, pois ele não para um instante, nas atividades propostas em lousa consegue superar os demais, mas é um aluno que não gosta de ler e produzir textos, pois sempre proponho aos que terminam primeiro que leiam os livrinhos que estão a disposição. Descobertas realizadas: Amei essa proposta, estou realmente encantada, segui exatamente a explicação do roteiro, expliquei que havia escolhido a coleção Vaga-Lume porque fazia parte dos meus livros preferidos de infância, que havia escolhido aquele em especial porque os dois meninos pareciam um pouco com eles que gostam de subir em árvores pra pegar frutas (aqui ainda temos muitas árvores frutíferas em quintais) O que foi interessante/ Por quê?: A análise de algumas palavras dentro do contexto, quando percebo que está difícil eu faço a pergunta e eles ficam decidindo qual é o significado, a memória do que aconteceu no dia anterior, os risos espontâneos por causa de alguns acontecimentos do livro (ressoa no meu ouvido nesse momento).
Um fato muito interessante foi o conhecimento da palavra “pelada”, expliquei que era futebol (não entrei em explicação naquele momento, mas eles entenderam muito bem). Dias depois sai com eles pra ensinar o que era quarteirão e demos a volta ao redor da escola, fomos até a praia e voltamos por um lugar muito arborizado, nesse caminho encontramos um campo, eles começaram a gritar “Tia, vamos jogar pelada?”.
Outro fato interessante também é que um aluno (Kauan) possue um livro dessa coleção e no dia seguinte trouxe para que eu lesse pra eles, mas eu expliquei que eu precisava terminar aquele primeiro. Então a Giovana pediu emprestado e eu a vi lendo em sala assim que terminou a lição. Eles começaram a terminar a lição e procurar os livros parecidos com o que estou lendo, pediram pra sentar com o coleguinha para os sentarem juntos, e é claro que foi prazeroso assistir tudo aquilo. O que não deu certo? Ou não foi interessante? Por quê?: Apenas no primeiro dia onde fiquei lendo por 10 minutos, percebi que eles começaram a cansar, no outro dia diminui para 5 minutos, creio que com os dias poderei aumentar um pouco mais. A estratégia utilizada era apropriada? Por quê? Não entendi muito bem essa pergunta. Qual estratégia de leitura? Da pergunta anterior? Como foi seu desempenho na(s) atividade(s)? Foi bom, sem dificuldades Como você avalia seu desempenho? Você teve as orientações que precisava? Tenho filhos e gostava muito de ler pra eles na hora de dormir, no período de alfabetização eu propunha muitas vezes que ele lesse uma página e eu outra. Também fui durante 8 anos professora de Escola Dominical, um trabalho voluntário, nesse período sempre li livros que pudessem melhorar a minha prática, minha dicção, creio que somado às orientações recebidas contribuíram para o meu desempenho. Obs. “Eu gosto de ler” Como foi a interação entre o grupo? Foi ótima Você pôde auxiliar algum aluno que teve dificuldade? Como foi esse processo? O que você sentiu nesse momento? Como você avalia essa interação? A maior dificuldade mesmo foi manter poucos alunos atentos no decorrer da leitura como já descrito anteriormente. O que você acha que faltou, e que na(s) próxima(s) aula(s) poderia ser incluído? Nessa aula não tive dificuldades Como você avalia essa aula/atividade? Não conhecia a importância dessa aula, pra mim foi uma descoberta fantástica e
maravilhosa.

Sugestão de roteiro para elaboração de diário reflexivo


* Data:
* Nome da atividade trabalhada:
* Descrição da atividade:
* Dificuldades encontradas:
* Estratégias usadas para superar as dificuldades:
* Descobertas realizadas (descreva).
* O que foi interessante/ Por quê?
* O que não deu certo? Ou não foi interessante? Por quê?
* A estratégia utilizada era apropriada? Por quê?
* Como foi seu desempenho na(s) atividade(s)?
* Como você avalia seu desempenho? Você teve as orientações que precisava?
* Como foi a interação entre o grupo?
* Você pôde auxiliar algum aluno que teve dificuldade? Como foi esse processo? O que você sentiu nesse momento? Como você avalia essa interação?
* O que você acha que faltou, e que na(s) próxima(s) aula(s) poderia ser incluído?
* Como você avalia essa aula/atividade?
Após realizar a atividade faça o mais rápido possível para que não perca nada, se possível grave.

Nasceu...

Há tempos venho querendo criar um espaço que ajudaria não só a mim como outras professoras que costumam registrar suas aulas .
Não comecei os registros diários espontaneamente.Essa decisão partiu da Secretária de Educação , já que precisamos utilizar o tempo  que os alunos iam embora e ficavamos 40 minutos até o termino do nosso horário.
A orientadoranos deu uma introdução e nos ajudou com materiais sobre o assunto.
Fizemos um grupo de estudo mesmo.
O que foi imposto hoje me dá prazer.Tenho a necessidade de registrar minhas aulas, os as intervenções feitas, as dificuldades que aparecem e o mais impostante o que deu certo ou errado para que numa próxima aula eu saiba onde começar minhas intervenções e assim tornar uma aula sobretudo prazerosa.